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25, time to thrive.
quarta-feira, maio 17, 2017
Nostalgia é bom pra te devolver um pouco da sua humanidade, sim, mas também para te fazer respirar e seguir em frente. Abra os seus museus e veja: você está fazendo a coisa certa. Sua vida continua uma delícia. Abraçarei tudo, agradecerei e farei uma prece - eu que não costumo fazer preces - a vocês, meus queridos. Minhas queridas. E sigo, sigo com ternura com meus queridões que têm se feito presentes agora
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Com saudade tremenda dos que a vida vai nos roubando aos poucos,
New, Newtinho, New2, Oldton, Newts, Nicolau, Newbinha, Olivio Wood
segunda-feira, maio 19, 2014
49: hora de voltar
terça-feira, maio 13, 2014
We should grab some coffee sometime
segunda-feira, fevereiro 03, 2014
Seis meses de EUA: sobre palavras, fé e o que vale a pena
segunda-feira, outubro 22, 2012
De T a N
Tinha-te todo, um
Tanto de nada, e em
Tua face um toldo.
Tanta pretensão tentar tirá-lo
Tiraste-o tu, tão espontaneo
No terminal final
Tiraste-o quando já não te importavas
Tudo é tão tênue
Ter e ter tirado
Tomas agora banho de sol, e
Não te tormentas, pois
Nada te foi tirado
Trilhas novamente o isto, que eu
Tanto temia
Tempestades castanhas te aterraram
Não te falta pois agora respira
Nem te dói
Navegas só
Navega agora por uma nova cidade
Nu
Não naufrague nem te negligencie
Nem ignore o que dizes a si mesmo
Te ergue nesta neblina
Tece-te
Nuvens despencam
No homem que és
Nada vem do menino
Não te tormenta.
Nada te foi tirado.
Toma agora banho de sol.
sábado, novembro 19, 2011
Não há Nada
sexta-feira, dezembro 04, 2009
Babaloodibriante
Hoje eu ganhei um Babaloo de banana edição limitadíssima. Em alguma conversa solta de tempos atrás deixei escapar que a companhia tinha deixado de fabricar esse sabor há anos, pois aquela gominha amarela era capaz de disfarçar os resquícios deixados no hálito pela colega marijuana. Revoltada com seu insucesso e falta de amostras para comprovar o uso do produto, a polícia teria dado queixa e a fabricação teria sido suspensa. Talvez essa fosse só mais uma daquelas lendas urbanas em que a gente acreditava facinho. Era difícil encontrar razões para o cancelamento da fabricação de Babaloos de banana. Cinco. Seis. Sete anos, talvez, desde a última vez que havia mascado aquele que costumava ser meu sabor predileto. Mas hoje eu ganhei um Babaloo de banana edição limitadíssima. Alguém realmente tinha prestado atenção nessa historinha que contei só para distrair, enquanto dava aula. Meu aluno chegou e disse que tinha uma surpresa. Tirou o Babaloo do bolso e não falou nada. Olhei como quem pede explicações: “Sim, sim. Edição limitadíssima. Encontrei na minha escola de música. Era o último. Não consegui comprar nem pra mim, mas já que você disse que gostava tanto...” – disse ele. “É pra mim?” – respondi com os olhos brilhando. “Aham. Esse é precioso...” Ele não precisava ter dito isso. Eu sabia o valor daqueles vinte centavos que ele tinha investido. Agradeci sem jeito e disse que usaria numa ocasião muito especial. “A gente nunca sabe quando vai encontrar um desses de novo...” Coloquei-o no bolso. Eu o abriria mais tarde com cuidado, numa ocasião muito especial. Fui dar outra aula ainda com o Babaloo no bolso e pensando quando seria essa ocasião. Fui para casa, tomei banho e levei o Babaloo comigo para meu próximo destino. Não, não agüentaria esperar. Aquela era a ocasião especial: colocar um CD nostálgico no meu carro no caminho da Universidade e mascá-lo até lá. Entrei no carro e abri a embalagem muito cuidadosamente para que não a rasgasse. Coloquei minha faixa favorita do CD e finalmente o levei à boca. “Adolescência”, pensei. Enquanto aquela borracha redonda circulava pelo meu palato, eu apreciava como se fosse a última vez. Talvez fosse, vai saber. Não queria chegar ao recheio líquido tão depressa. Eu, que como rápido e vivo rápido, apreciei. Assim, minha primeira mascada foi lenta como um primeiro beijo. E em seguida, cada mascada me levava às alturas. Era como se eu tomasse um gole de um daqueles uísques caríssimos. Daqueles que só o gole superara o meu salário. Mas não, era só um Babaloo de banana. Completude em plena quinta-feira. A vida é cheia de surpresas mesmo. Cheguei à Universidade ainda com a goma na boca. Sentei-me para ouvir a professora. “Se fosse em outros tempos, ela estaria me pedindo para jogar o chiclete no lixo.” “Adultescência.”— pensei. E então já não conseguia mais me concentrar. Ainda nessa aula, escreveria a primeira linha disso aqui. A epifania babalooniana. Às vezes é difícil acreditar que a resposta das maiores indagações pode estar na natureza. Ou nos frutos da revolução, quem sabe. E lá estava. Naquela gominha de mascar amarela. Enquanto eu chupava aquela raridade, repensei e não, não tinha exatamente gosto de adolescência. Era gosto de início de romance. Bom, excitante, diferente. Mas, antes que eu pudesse continuar dizendo qualquer coisa sobre ele, o meu precioso foi perdendo o sabor. Se tornando, por fim, uma borracha comum. Dando aquele gosto azedo conhecido. De repente o meu Babaloo de banana tinha o mesmo dissabor de qualquer outro. E eu o hesitava em jogar fora. Comecei a brincar com ele, fazendo bolas, fazendo-o passear pela minha boca, botando-o debaixo da língua. Azedo, azedo. Parava de mascar alguns segundos, voltava, bola, céu da boca. Azedo, azedo. E antes que eu pudesse continuar a escrever qualquer coisa sobre ele, levantei e desisti de lutar contra o seu desgaste inevitável. Lixo, finalmente. Mas a embalagem eu guardaria. Numa caixa. Para sempre.
domingo, novembro 01, 2009
Pré-restrospectiva
SaoPaulo/Currículos/Entrevistas/Aproximação/ÚltimaFicada/ÁguaArFogoTerra/
InCompany/AdvancedLevels/Comer/Sociolinguistica/OSagradoNovamente
Fornalha/AlmoçoscomElfo/Vlad/
DemissãoVoluntária/
CulturaInglesa/Escraviário/Pesquisa/Pôr-do-Sol/
Despedidas/Landscape/VL/BuenosAires/
Despedidas/SaltoCorumbá/Dialéticas/Canadá/DemissãoVoluntária/Wizard
21/Hookups/Churrascos/Insanidade/Bluespace/InOffice
SaoPaulo/Butterflies/Palu/UmPoucoAlém/Canada/
sexta-feira, maio 01, 2009
sexta-feira, abril 17, 2009
Raindrops
sábado, março 07, 2009
Especial Antigos Profiles de Orkut - Na esperança de um novo quem sou eu. (Parte I)
quinta-feira, julho 24, 2008
domingo, agosto 19, 2007
A dúvida é?
terça-feira, junho 19, 2007
eu am'aDOR.
segunda-feira, junho 18, 2007
O tapete de lã
domingo, maio 27, 2007
Perto
Porque eu já sei quem me despe.
Ainda sou interrogação no branco, só que vendo pontinhos coloridos ao longe. Perto.
quarta-feira, maio 16, 2007
Achava/m. Mas eu não nasci pra ser 'Newton'
Foi aborto espontâneo. Perdi aquilo que nunca senti que nasceria. Ou, no fundo, sabia. Foi eu quem deu a nóticia de gravidez, eu quem esperei o nascimento do que eu seria. o nascimento PLIMP. Gestação sem pré-natal, sem acompanhamento. O brilho nasceria no momento PLIMP.
Nasceria.
E eu perdi todo o fim do que nunca começou.
segunda-feira, abril 16, 2007
Retalhos, cortes e emendas.
O emaranhado é o mesmo, os nós se apertam... é inevitável o encolhimento. Ali estava, preso num cantinho com um aroma sufocante.
Em algum momento ele resolveu mudar o caminho. Talvez sempre andasse ali - fora da pista - mas sempre os tinha. Era essa idéia de possessão que o fazia continuar. Aquilo era seu; sempre seria. Perdeu-se, entretanto, e perdeu-se sozinho. Seu caminho ganhou curvas e adornos que não o levavam a lugar algum. Às vezes, conseguia ver de longe a trilha daqueles que um dia possuiu. E se perguntava sempre porquê. Sempre por que havia dobrado n'alguma esquina do tempo pra viver por aí, solitário. Pra viver procurando respostas de perguntas que não o fizeram. Pra viver sangrando e não ser notado. Seguia numa explosão interior, seguia com a parte de dentro dilacerada, mas os muitos que encontrara pelas curvas não o percebiam. Só ele parecia entender; só ele parecia enxergar os retalhos, os cortes e as emendas interiores alheias. Os outros, tantas vezes martelados e invisíveis. Ele os enxergava. Não os consertava; fazia-os entender a dimensão de cada corte, cada gota de sangue. E eles (temporáriamente) se curavam. Daí já não precisavam mais dele. Podia, então, seguir em busca d'outras feridas. Mais feridas para adicionar às suas próprias. Curava, mas não sabia se curar. E quem perceberia que era de cura que ele precisava? ...!
Absolutamente compreensível. Como curar os que morrem?
quarta-feira, março 28, 2007
Dor de tempo que já passou,
Dor dos dias de delírios!
Dói-me devagar
Dói-me, me dominar!
Essa dor! Essa dor anestesiante...
De um mundo dolorido de pecados
E duro... duro de rachar!
Ahr, quando eu era de lá...
Quando eu me era de dúvidas!
Que diferente!
E indolor de um
(i)mundo descontente!
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
Saudade d'a manhã
Por tantos dias ausente estive
Que o esplendor de teus raios
Não tocava mais a folha, a pétala, o meu olhar!
Era a treva
Pois me é cômoda; ela disfarça, esconde
Ela me pseudo-liberta, posto que me sensibiliza
Mas a luz me fragiliza
E aquele raio é dor
Mostra a verdade por detrás da face
Revela e desmorona a ilusão do dia seguinte
Não acalma;
Nem liberta;
É a beleza do ontem
E a ousadia do hoje
Mas na incerteza da manhã
Eu me refugio na lua;
Ela me dá asas
Como o que deixa uma sala de espera
como o que dá duas voltas na chave
A uma da manhã
Me faz temer,
Mas me dá certeza de que ainda res-pi-ro...
O raio da manhã
Do amanhã.