quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Saudade d'a manhã

Vagaroso, o sol aparecia
Por tantos dias ausente estive
Que o esplendor de teus raios
Não tocava mais a folha, a pétala, o meu olhar!

Era a treva
Pois me é cômoda; ela disfarça, esconde
Ela me pseudo-liberta, posto que me sensibiliza
Mas a luz me fragiliza
E aquele raio é dor

Mostra a verdade por detrás da face
Revela e desmorona a ilusão do dia seguinte
Não acalma;
Nem liberta;
É a beleza do ontem
E a ousadia do hoje

Mas na incerteza da manhã
Eu me refugio na lua;
Ela me dá asas
Como o que deixa uma sala de espera
como o que dá duas voltas na chave
A uma da manhã

Me faz temer,
Mas me dá certeza de que ainda res-pi-ro...
O raio da manhã
Do amanhã.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

ecco!

plimp... liiimp iimp imp mp...
onde tem eco, tem vazio.

...
...
onde tem vazio, não tem eco;

nem ego.