Por tantas vezes eu tentei fugir dessa dor: a dor nostálgica, a mais dolorosa de todas. É irremediável, não há ser na terra que tenha conseguido cura para esse mal. Vem pela música, pelo odor, pelos escritos. Por tantas vezes eu sofri dessa doença, e por tanto tempo eu consegui me abster. Mas aí um dia ela vem, sangra-me o peito e faz que eu me sinta impotente. Diante dela tenho que me curvar à minha impotência. Ah, se eu pudesse reviver aqueles momentos, sentir novamente aqueles cheiros, e até, quem sabe, as mesmas dores daquele tempo... eu não mudaria nada; nem uma vírgula, nem poria reticências. Eu sentiria todas aquelas sensações entrando em mim novamente, e aquele medo, aquela incerteza de futuro. Esse futuro, que é hoje o meu presente, tão diferente.
Um comentário:
UnB que mata a gente e faz sentir o quanto não aproveitamos o Ens. Médio!!!
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